Pai do meu amado esposo Sergio. Lindas histórias nesses dez anos de casamento eu ouvi acerca desse homem que veio do estado do Espírito Santo sem nada trazer, apenas sua linda esposa então com quatorze anos. Laudelina Monteiro de Siqueira, mãe do meu amado esposo foi o único tesouro que trouxe para tentar uma vida melhor aqui no Rio. Assim como meu pai, José Costa de Oliveira, analfabeto de pai e mãe, mas venceu e se tornou um excelente metalúrgico, José de Siqueira se tornou um comerciante de muito sucesso.
A primeira casa que eles moraram, no Éden, município de São João de Meriti,já dizia meu esposo, era tão pequena que para dormir os dois tinham que encolher as pernas, sem contar quando chovia não faltavam goteiras.
A dificuldade era tamanha pois, ele não tinha emprego o único que ele conseguiu foi de pedreiro e lá mesmo ficava a semana toda pois não tinha nem mesmo o dinheiro de passagem para ir e voltar.
Mas algo de especial aconteceu na vida de seu José. Ele encotrou o Senhor Jesus que modificou para sempre a sua vida.
Congregou na Igreja Assembleia de Deus em Acari juntamente com sua esposa e Deus começou um grande milagre.
Ele veio sofrer um acidente na obra. Caiu de um andaime e quebrou um braço. Recebeu então, uma indenização da empresa que foi determinante para comprar uma humilde casinha em Acari. Deus faz coisas que não entendemos. De um acidente veio um lar.
Só que emprego digno ainda não tinha. Foi quando mais uma vez Deus inspirou a José que prontamente entendeu que na vida não se pode deixar passar as oportunidades, mesmo que pareçam insignificantes. Tudo ao nosso redor tem um porquê até mesmo uma cebola podre. Isso mesmo! Uma cebola podre que você não pegaria para fazer seu refogado mais que alguém que consegue enxergar uma oportunidade consegue não só fazer, um refogado como até um creme de cebola. Seu José pegou aquela cebola, tirou a casca apodrecida e fez assim com algumas que ele recolheu no Ceasa. Fez lotes e as vendeu e daí se tornou um feirante de muito sucesso na famosa feira de Acari.Criou oito filhos, dois eram do primeiro casamento, comprou além da sua, mais duas casas. Fez obras em todas, transformou em alugueis e depois montou um sacolão na parte da frente de sua casa. Tinha duas contas no banco. Dinheiro suficiente para sustentar dona Laudenina na sua viuvez até Deus a chamar.
Para você que leu este pequeno trecho, pode ver que por mais dificíl que seja a situação Deus sempre abre uma porta. Basta tão somente enxergar com os olhos da fé. Quando nós entramos por esta porta outras mais estão nos esperando.
Um grande abraço para todos os que estão compartilhado dessa linda história.
Espero ter tempo o mais rápido possível para esta publicando mais trechos da história de nosso pais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário